Cristóvão Borges, técnico do Vasco, diz que times vão oscilar até o fim do campeonato brasileiro
Recuperado de artroscopia no joelho, Felipe já voltou a treinar com bola mas o Vasco não tem porque apressar seu retorno. Com as opções de Juninho Pernambucano e Diego Souza para levar o time do meio para o ataque, amanhã contra o Cruzeiro em Sete Lagoas, o técnico Cristóvão Borges terá que trocar a velocidade por um ritmo alternativo. Sem Éder Luís, que sofreu lesão muscular no empate em 1 a 1 anteontem com o Atlético-GO, o líder do Brasileiro perde seu principal atacante e a vocação de jogar em profundidade pela direita.
Opção imediata, mesmo que com característica diferente, Bernardo não pode ser aproveitado por exigência do time mineiro que o emprestou ao Vasco.
— Teremos que buscar outra alternativa que facilite para o Diego e o Élton — disse Cristóvão, dando a entender que os dois farão a dupla de ataque, embora haja ainda a possibilidade da entrada de Leandro, com Diego e Juninho vindo de trás. — Já passamos por muitas dificuldades, essa vai ser mais uma pedreira.
Mais do que a frustração pela chance perdida de se distanciar na liderança, o empate de anteontem deixou torcedores preocupados pela atuação do time, que mostrou-se incompetente para decidir o jogo e frágil ao ponto de correr o risco de perdê-lo.
Entre ser líder e o melhor time do campeonato, há uma distância que Cristóvão começa a vencer na base da conversa.
— A grande sensibilidade do nosso grupo foi saber das limitações e onde é mais forte. Conversamos muito para deixar isso bem demarcado e para fortalecer nossas virtudes. É assim que vamos conseguir — disse o técnico, ciente de que os tropeços fazem parte da caminhada. — Pelo equilíbrio do campeonato, a gente vai oscilar mesmo. Ninguém conseguiu desgarrar e vai ser assim até o fim.
Fonte: Jornal O Globo |
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