Prass Muralha da Colina |
Sem conquistar o Carioca desde 2003, o Vasco esteve perto de brigar pelo título nos últimos anos, mas bateu na trave três vezes contra os três rivais. Calejado, o Cruzmaltino entra na sua quarta final de turno mais forte do que nos duelos anteriores e conta com as lições aprendidas com as derrotas para, enfim, voltar a ser campeão.
“Tudo traz aprendizado. Decisão amadurece o time, você aprende muitas lições. Estamos nesse caminho. Não é garantia, mas esse Vasco é muito mais maduro do que o dos anos anteriores”, afirmou Fernando Prass, presente nas três finais perdidas.
Em 2010, o Vasco voltou à final de turno após longo período e sucumbiu ao Botafogo na Taça Guanabara. Em 2011, foi a vez de enfrentar o Flamengo na Taça Rio, e a derrota veio na disputa de pênaltis em que pôde-se perceber um time nervoso para as cobranças. Este ano, novo vice, agora para o Fluminense, que estava em pior momento e mesmo assim venceu.
Três derrotas dolorosas para os vascaínos, mas que foram recompensadas com a histórica conquista da Copa do Brasil no ano passado. O título após oito anos de jejum tirou o peso das costas do elenco, que mostrou ser capaz de parar de bater na trave.
Na sequência veio o vice no Brasileiro, a prova de que o trabalho está no caminho certo. Mas os jogadores sabem que apenas uma conquista, por mais importante que seja, é pouco para serem para sempre lembrados e ficarem com o nome gravado na história do Gigante da Colina.
Por isso o Carioca é visto como mais um passo para esse elenco que superou as adversidades e voltou a deixar os vascaínos orgulhosos.
“Muitos se sacrificam e, se os resultados não aparecem, não são reconhecidos. Poder transformar em títulos valoriza o trabalho e chama a atenção. O que bota foto na sala de troféus e te deixa marcado é ser campeão”, avisou Prass.
No treino físico desta terça, na Praia da Barra, os jogadores do Vasco dividiram suas atenções com Barcelona x Chelsea, pela Liga dos Campeões. Enquanto o grupo suava na areia, cerca de 15 pessoas ignoravam a movimentação, de olho na TV de um quiosque. Muita gente deixou de lado o treino para dar uma espiada. Ao fim, um grupo de jogadores também foi conferir.
Fonte: O Dia.
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