Diego Souza, camisa 10 do Gigante da Colina. |
A tão esperada estreia do Vasco na Libertadores, competição que não disputava há 11 anos, não seguiu o roteiro que todos no clube esperavam e a equipe foi derrotada pelo Nacional-URU, por 2 a 1, nesta quarta, em São Januário. Os gols da partida foram marcados por Dedé contra e Sanchez para os visitantes, enquanto Alecsandro descontou para os donos da casa. Com o resultado, os uruguaios conseguem seus primeiros três pontos, enquanto os cruzmaltinos permanecem sem pontuar.
Com o estádio de São Januário lotado esperava-se que o Vasco iniciasse a partida marcando sob pressão e chegando com velocidade ao ataque, mas o que se viu foi totalmente o oposto. O Nacional, que mais pareciam os donos da casa, era quem comandava o jogo, com um toque de bola envolvente. Apenas a partir dos 10 minutos, foi que o time do técnico Cristóvão Borges começou a se soltar e praticar o futebol que seu torcedor está acostumado a ver. Felipe e Juninho Pernambucano eram vigiados de perto pelos adversários e cabia a Nilton e Eduardo Costa a missão de criar jogadas ofensivas.
Na primeira oportunidade que Felipe recebeu sem marcação, o Vasco quase abriu o placar com Diego Souza, que após grande jogada finalizou por cima do gol com muita violência, quando um toque sútil seria o mais indicado. Entretanto, quem abriu o placar foi o Nacional com um gol contra de Dedé, após cobrança de escanteio de Viúdes na primeira trave, aos 29min. Dois minutos depois, os uruguaios quase ampliaram após Viúdes novamente ter driblado Fernando Prass, mas Rodolfo fez o corte no último instante.
A torcida percebeu que o Vasco não estava fazendo uma boa partida e pediu pela entrada de Bernardo. Sem conseguir trocar passes, os cruzmaltinos buscavam jogadas individuais e quase chegaram ao empate em grande jogada de Diego Souza, que driblou cinco adversários no campo de ataque e só não entrou com bola e tudo porque foi agarrado por Scotti, que levou apenas cartão amarelo, revoltando os vascaínos. Na cobrança, Juninho acertou o meio do gol para defesa tranquila de Burián.
Na segunda etapa, o técnico Cristóvão Borges voltou com Fellipe Bastos na vaga de Max, mas no primeiro ataque os uruguaios ampliaram após uma falha de Rodolfo. O zagueiro errou na saída de bola, Cabrero recupera e passa para Viudez cruzar na medida para Sanchez, de peixinho, fazer o segundo do Nacional, 2 a 0. Irreconhecível, o Vasco não conseguia se encontrar em campo. E se não fosse um gol perdido pelo próprio Sanchez, que driblou Fernando Prass e, sem goleiro, chutou por cima, os visitantes teria feito o terceiro, com inteira justiça.
Aos 13 minutos, os torcedores voltaram a pedir a entrada de Bernardo, mas quem entrou em campo foi o equatoriano Tenório, fazendo sua estreia com a camisa do Vasco, na vaga de Felipe. A equipe de São Januário tentava uma reação, mas o Nacional anulava essas ações com uma marcação implacável. Aos 24min, o técnico Gallardo trocou Sanchez por Recoba, grande estrela do time, mas que ficou no banco por voltar de lesão.
Mesmo sem estar bem na partida, o Vasco diminuiu com Alecsandro, na primeira finalização do time em todo o segundo tempo, após cruzamento de Juninho Pernambucano. Com o gol, os donos da casa se encheram de vontade e esperança e partira para o abafa com muita disposição. Aos 38 minutos, o empate poderia ter saído, após Diego Souza dar belo passe para Thiago Feltri. O lateral invadiu a área e preferiu finalizar ao invés de servir Alecsandro livre na grande área. O gol de empate até chegou a acontecer aos 45 minutos da etapa final, mas Tenório, que completou cruzamento de Juninho de cabeça, estava impedido.
Na próxima rodada, o Vasco receberá o Alianza Lima-PER, no dia 6 de março, em São Januário. Já o Nacional-URU medirá forças com o Libertad-PAR, no dia 16 de abril, em Montevidéu, no Uruguai.
Fonte: Uol Esportes.
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