Levantar taças: Doce rotina que Felipe já executou sete vezes pelo Vasco. |
Quando Felipe foi substituído aos 36m do primeiro tempo por PC Gusmão, o Vasco já perdia para o Boavista, na terceira derrota seguida no Carioca. Do banco, o camisa 6 encarou:
— Nas horas difíceis a torcida não está conosco. Os verdadeiros vascaínos são aqueles que abraçaram o time após a queda para a Segunda Divisão.
Naquele momento, o jogador foi afastado e até hoje pede para perguntarem ao presidente Roberto Dinamite o motivo de ter sido colocado no mesmo pacote de Carlos Alberto, que nunca mais jogou pelo Vasco. Meses depois, ele se tornaria o maior campeão da história do Vasco com o título da Copa do Brasil. Até chegar à sétima conquista no clube, o menino que começou no futebol de salão em 1983 foi idolatrado e não teve medo de enfrentar os torcedores.
Destino de campeão
— Quando sentir que não precisam mais de mim, pego minhas coisas e vou embora — dizia Felipe, no início do ano, ainda antes do troféu inédito na Copa do Brasil, para o Vasco e para ele, que foi trivice do torneio, em 2003 e 2004 pelo Flamengo, e em 2005 pelo Fluminense. — Espero que meu destino seja ser campeão da Copa do Brasil pelo Vasco.
Mas não é só o destino e o talento do camisa 6 que fazem de Felipe um líder ao seu estilo — que exigiu desculpas da torcida para as vaias para Allan e Alecsandro — no Vasco marcante de 2011. Quando Ricardo Gomes passou pelos piores momentos da recuperação do AVC, ele não deixou de visitá-lo um dia sequer. Agora, na reta final, ele toma de novo a frente do clube para fechar um ano histórico.
Fonte: Extra.
Nenhum comentário:
Postar um comentário